A Maconha Medicinal pode ser benéfico para uma variedade de doenças

Evidências e pesquisas comprovam que a maconha produz um efeito analgésico importante.

A Maconha Medicinal ajuda pacientes em tratamento de Quimioterapia

O uso da Maconha Medicinal durante tratamento com quimioterapia pode ser eficiente em pacientes reduzindo possiveis náuseas e vômitos nos pacientes. .

A natureza tem a resposta para pacientes com cancer!

O óleo de maconha é não-tóxico e funciona maravilhosamente ajudando no combate ao Cancer e muitas outras enfermidades.

A Maconha Medicinal salva vidas!

Vale lembrar que no Brasil a lei vigente sobre drogas (11.343/2006) prevê que é possível conseguir uma autorização para o cultivo de maconha medicinal.

A Maconha Medicinal já era muito usada na antiguidade

Na Grécia antiga a maconha medicinal foi usada para tratar dores de ouvido e inflamação.No século 19, a maconha medicinal era usada para dores de estômago e espasmos musculares. .

25 julho, 2012

Maconha é alternativa no tratamento da dor





"Maconha é alternativa no tratamento da dor"

Elisaldo Carlini, especialista da Unifesp, defende a legalização da droga para uso em pacientes com doenças crônicas

Legalizar a maconha para fins terapêuticos representa um avanço para a medicina. A droga é mais uma possibilidade de tratamento para dor em doenças como câncer, aids, esclerose múltipla e glaucoma. A tese é defendida por Elisaldo Carlini, psicofarmacologista, professor da Faculdade Federal de Medicina de São Paulo, (Unifesp), diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e membro do comitê de peritos da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre álcool e drogas.                         Carlini faz parte de um grupo de pesquisadores brasileiros que analisa as propriedades terapêuticas da maconha desde 1960. Os estudos foram encabeçados pelo professor Jose Ribeiro do Vale, na Unifesp, e hoje têm focos em diversas partes do País. São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais reúnem os principais defensores da legalização da droga com objetivos medicinais.        Após 50 anos de estudo, a proposta é criar uma agência pública que regulamente a plantação, fabricação, e comercialização da maconha e viabilize o uso medicinal da droga, seja ele como fumo, cápsula ou spray,rigor.                                                                                                                                  
Em entrevista ao iG, Carlini, que organiza e participa nesta terça-feira do simpósio "Por uma Agência Brasileira da Cannabis Medicinal" na Unifesp, relata as experiências bem sucedidas de países que já fazem o uso medicinal da droga, explica qual será o papel desse novo órgão e defende que o uso medicinal da maconha não provoca dependência química.

iG: De que forma a maconha, como medicamento, poderia ser oferecida no Brasil?                                                                            
Carlini: Teremos, no mínimo, três vias de introdução do medicamento: a maconha fumada, a droga via oral - oferecida em cápsula ou comprimido - e a maconha inalada, o spray bucal.

iG: Quais os efeitos colaterais da maconha de uso medicinal e os efeitos do uso recreativo?                                                                 
  Carlini: Em relação ao uso recreativo, pode dar efeitos severos, como taquicardia, secura na boca e vermelhidão nos olhos. Pode produzir variações que vão da euforia ao mal-estar e à sensação de infelicidade. Não é frequente, mas pode ocorrer. Delírios e alucinações também são registrados. O uso terapêutico não é desmedido e tem poucas chances de viciar. A maconha é um medicamento bom para combater a náusea e o vômito em pacientes com câncer. Essa utilidade foi descoberta por jovens americanos. Eles tinham leucemia e faziam o tratamento com quimioterapia. Como jovens, queriam se divertir. Vários passaram a frequentar baladas e fumaram a droga. Notaram claramente que a náusea e o vômito, efeitos colaterais do tratamento do câncer, tinham diminuído efetivamente. Os médicos começaram a pesquisar e desde 1990 prescrevem o uso do Marinol, uma cápsula gelatinosa, que contém o princípio ativo da maconha. Na Inglaterra é comercializado o Sativex, produto em forma de spray bucal, que já é exportado para mais de 20 países para uso clinico. O Canadá tem um derivado sintético e na Holanda é utilizada a planta in natura.

iG: Qual os efeitos benéficos da droga? Em quais casos o uso poderá ser recomendado pelos médicos?                                                   
  Carlini: Para doenças que provocam dores neuropáticas (sistema nervoso), como a esclerose múltipla, o efeito é extremamente positivo. Esse tipo de dor não é muito neutralizado pelos analgésicos existentes. Mesmo a morfina tem um efeito menos intenso. Nesses casos, a maconha tem um efeito extremamente positivo, bastante forte. No século 19 ela era utilizada e considerada uma divindade na neurologia. Na área de sistema nervoso central, não há nenhum medicamento que não esteja passivo de cuidados redobrados em função da toxidade. Efeitos adversos existem. As principais indicações são para conter náuseas e vômitos provocados pelos remédios usados na quimioterapia, em casos de câncer, a caquexia – enfraquecimento extremo, comum para portadores do vírus da aids -, além das doenças crônicas como a esclerose múltipla e o glaucoma.

IG: Muitos hospitais têm usado a acupuntura como um tratamento paralelo à quimioterapia, apresentando bons resultados no trato da dor. Qual seria o efeito diferenciado da maconha, já que o uso também é recomendando para aliviar a dor?                                
 Carlini: A maconha e seus derivados não têm nenhum efeito espetacular. Os efeitos terapêuticos não fazem milagre nenhum. Queremos legalizar o uso porque significa mais uma opção no tratamento. O alcance dos remédios para combater a dor é limitado. Sempre há um número considerável de pacientes que não reagem. A morfina, por exemplo, que é um dos analgésicos mais poderosos que temos, não tem 100% de eficácia. É fundamental que a medicina conte sempre com opções terapêuticas. Isso representa evolução. O objetivo é abrir o leque e saber que temos essa possibilidade. Tenho recebido e-mails de pacientes de esclerose múltipla que estão se tratando com o fumo da maconha e estão se sentindo muito bem. Hoje, no Brasil, a forma de se tratar com a maconha é só via fumo, e ainda de baixa qualidade, comprado ilegalmente. É preciso muito cuidado. A maconha adquirida no submundo tem muito estrume de vaca no meio, e é prejudicial ao tratamento. Por isso que precisamos de regulamentação e controle de qualidade na produção.

IG: Como seria feito o uso, a comercialização da droga no Brasil?

Carlini: Hoje, já poderíamos ter o uso por compaixão: o médico prescreve o produto que é fabricado na Inglaterra ou nos EUA e o paciente tem o direito por lei de fazer com que o governo brasileiro autorize a importação. Mas a burocracia é infernal. Às vezes o paciente morre antes de conseguir o medicamento. A ideia que está no nascedouro é com base na exigência da ONU (Organização das Nações Unidas): se um país vai produzir maconha para uso medicinal, ou algum derivado da droga, o que será plantado precisará de um controle rigoroso. Esse é o papel da Agência Nacional da Cannabis Medicinal (ainda não autorizada). É fundamental que seja delimitada a área para o plantio. Essa terra deve ser propriedade do governo, do Ministério da saúde, como ocorre na Holanda. O papel da Agência é controlar a produção, a venda da maconha, seja ela sintetizada ou em forma de cigarro. Para comercializar o fumo, o governo terá que plantar a maconha. No caso de produzir medicamentos sintetizados, será preciso contratar laboratórios que extraiam o princípio ativo e produzam o remédio.

iG: O senhor é a favor da legalização da maconha?                   
  Carlini: Não sou de forma alguma a favor da legalização das drogas. Eu sou, na realidade, a favor de uma discussão ampla do que a sociedade quer em relação a isso. Não vejo razão para permitir a legalização de nenhuma droga. Como professor de medicina, sempre prego que todo medicamento deve ser prescrito da menor forma possível, com muita parcimônia. É uma substância química que esta sendo dada, seja ela qual for. O desvio do uso médico é o que gera problema. A maconha não representa mal nenhum do ponto de vista terapêutico. Os riscos são os mesmos apresentados por qualquer outro medicamento. É preciso levar em conta as reações adversas e as vantagens terapêuticas. Colocar na balança e ver qual o risco e o beneficio. Se o risco prevalecer, o medicamento não deve ser usado. Agora, se o beneficio for maior, como é o caso da maconha, não há motivos para não ser prescrito.

iG: O uso do medicamento, ou a recomendação do próprio cigarro não podem viciar?                                                                                           
Carlini: Tudo pode gerar dependência. Na maconha o vício é muito menor, ela não tem poder indutor forte. Está escrito na literatura médica casos de dependência de cenoura. Ninguém sabe os motivos, mas esse relato existe desde 1920. Dependência é uma coisa que ocorre com qualquer droga quando há o uso recreativo. No uso médico esse risco é raro. Não temos nenhum relato em que o uso terapêutico provocou dependência química.

iG: A venda do cigarro autorizado será mais cara que o fumo já existente. O governo passará a concorrer com a droga vendida ilegalmente. Teremos a pirataria da maconha?

Carlini: A maconha do governo será mais cara mesmo, pois será um produto de altíssima qualidade. Comprar um produto falsificado é um risco a saúde, mas é também uma opção. Teremos a pirataria da maconha, sim. Isso, na realidade, já existe. No México e na América Central é comum o uso de inseticida na maconha. Não há controle nenhum do plantio. A droga foi vendida e provocou um problema enorme de saúde pública. Precisamos ter garantias de qualidade. Quem vai usar para fins medicamentosos, seguramente estará disposto a gastar. O controle da comercialização, ao meu ver, deverá ser feito pela portaria 344, onde se controla produtos que causam dependência. O médico prescreve receita e notificação da receita. Será papel da  ANVISA  fiscalizar a prescrição e evitar o uso desmedido.

iG: Brasil está preparado para ter uma agência? A comunidade medica saberá fazer o uso controlado dessa droga?                    
 Carlini: Falta controle e educação dos farmacêuticos, educadores, médicos e da própria sociedade. Mas se esperarmos o panorama ideal, vamos retroceder no tempo. Temos que educar para saber lidar com o progresso, não devemos fugir dele. O controle apenas não basta, é preciso ensinar a sociedade. É papel do governo viabilizar um ampla campanha de saúde pública e informar sobre os efeitos danosos do uso não médico maconha. O País está evoluindo, o Ministério da Saúde tem boas leis. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também tem feito um trabalho bom de controle e fiscalização. O abuso de medicamentos lícitos é maior do que os ilícitos: 25% dos brasileiros revelam que já tomaram algo lícito de forma inapropriada. Se não houver controle, a comercialização ilegal ocorrerá com a maconha. Mas esse risco não pode impedir que o tratamento seja oferecido à população.

iG: Em quanto tempo a agencia poderá ser criada? A mudança de governo poderá comprometer a aprovação desse projeto?        
Carlini: A ideia já está comprada pelo Ministério da Saúde e pelo CONAD (Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas). Mas é difícil estipular um prazo. No mundo ideal, em menos de um ano eu gostaria que conseguíssemos a aprovação da agência, mas não tenho expectativa nenhuma de quando isso vai ocorrer. Não sei o que vai acontecer com a mudança de governo com após as eleições. O PT (Partido dos Trabalhadores) tem dado espaço aos nossos trabalhos. Isso nos leva a crer que no caso da vitória da candidata Dilma Rousseff, teremos continuidade dos trabalhos. Se o candidato do PSDB, José Serra, vencer não vemos dificuldades. Uma das lideranças do Partido, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é a favor da legalização. Acho que os dois cenários são favoráveis.

iG: Quais os próximos passos para a aprovação?                        
  Carlini: Vamos tentar na próxima reunião do CONAD fazer com que analisem e discutam o projeto. Pedir pra a Anvisa colocar na pauta e debater o registro desses medicamentos. Queremos também que a Coordenação de Saúde Mental acelere os programas educacionais sobre o mau uso da maconha. Esses são os próximos passos para chegarmos a até a criação da Agência.

Fonte –ig.com.br

12 julho, 2012








 A legislação da maconha ao redor do mundo.

Uma coisa é certa: a ilegalidade só serve para gerar corrupção. Os governos desperdiçam milhões de dólares por ano numa guerra inútil contra os usuários, que ao fumarem não estão cometendo nenhum algum, mas devido à ilegalidade, têm que se submeter à marginalidade, podendo em muitos lugares ir mesmo para a cadeia, o que é um absurdo. E mesmo que acabe não sendo preso, muitas vezes corre risco de vida ao ter que se meter com traficantes barra pesada para conseguirem obter a Cannabis.

O que percebemos no estudo abaixo é que a grande maioria dos países desenvolvidos têm uma legislação tolerante quanto à maconha. Por outro lado, muitos países em via de desenvolvimento também são tolerantes, como a Argentina, o Chile, a Venezuela, o Uruguai etc. Já o Brasil é um dos países mais retrógrados do mundo quanto à legislação da maconha. Infelizmente, o meu país é composto na sua maioria por pessoas HIPÓCRITAS que pregam a marginalização e proibição da maconha, ao mesmo tempo em que bebem sua cerveja - outra droga, aliás muito mais perigosa do que a maconha - todo final de semana. Essa mentalidade proibicionista tacanha é que atravanca tudo.

O Estado definitivamente deveria aplicar melhor o seu dinheiro em assuntos mais urgentes, relegando o assunto para a esfera médica, retirando os usuários da marginalidade, o que também permitiria que a polícia se ocupasse de coisas mais importantes e sérias do que ficar correndo atrás de maconheiro apenas para extorqui-los, pois na prática é só para isso que serve a proibição: estimular a corrupção policial. Penso inclusive que a proibição contribui para a desonestidade da população em geral, pois os policiais geralmente sucumbem à tentação de aceitar essas propinas, e isso cria uma cultura de "levar vantagem", "se dar bem" na sociedade brasileira. Se a maconha fosse legalizada, já seria um avanço, pois haveria menos corrupção e só isso já ajudaria para criar uma atmosfera mais civilizada na sociedade.

* escala de 1 a 5, sendo:

1 - totalmente ilegal

5 - praticamente legal

ALEMANHA

Nível de tolerância (1-5)*: 4.9

A posse de maconha para uso pessoal é tolerada na Alemanha, desde que a quantidade não exceda 10 gramas. Não há com o que se preocupar, desde que você não fume descaradamente em público. Mesmo assim, é pouco provável que alguma coisa aconteça. A regra é: seja discreto, e você nunca terá problemas.

ARÁBIA SAUDITA

Nível de tolerância (1-5): 2

A Arábia Saudita não é o lugar ideal para ser pego fumando maconha, porque você provavelmente estará pedindo para se meter em apuros. Entretanto, sendo um turista, você provavelmente poderá pagar uma fiança, mas você definitivamente passará uma noite na delegacia, o que não é nem um pouco agradável…

ARGENTINA

Nível de tolerância (1-5): 4

O consumo privado de maconha é legal na Argentina, mas é ilegal comprar, vender, plantar e fumar em locais públicos. Também é legal ter uma pequena quantidade "apenas para uso pessoal" de até 5 gramas. É comum ver as pessoas fumando nas ruas e nos parques. Mas como o consumo só é permitido em locais privados, a Polícia dá dura em quem fuma na rua, por isso tem que ficar ligado. No inverno, Buenos Aires fica mais vazia e a Polícia não é um grande problema. No verão é pior: muito mais policiais estão nas ruas e às vezes estão à paisana. As praias do Sul são um bom lugar para fumar sem se preocupar com a Polícia.

AUSTRÁLIA

Nível de tolerância (1-5): 3

Ser pego com pequenas quantias de 2 a 3 gramas podem resultar em uma apreensão, possivelmente com uma intimação para comparecer ao tribunal e pagar uma pequena fiança (cerca de $AU 200 = US$ 130). O mesmo vale para quem cultivar até duas plantas. Qualquer coisa além disso é considerado crime e pode resultar em pesadas sanções, como multas pesadas e prisão (raramente mais do que 3-4 meses para um exemplo de caso relativamente sério, por exemplo, tráfico de 1 kg para um adulto).

ÁUSTRIA

Nível de tolerância (1-5): 3.5

As consequências por possessão podem variar. A quantidade de maconha é um grande fator determinante para a severidade da penalidade. Infrações primárias não são fichadas. As penalidades são definidas de acordo com a quantidade, e pode variar de multa a seis meses de prisão. A Polícia de Viena não faz esforços especiais para prender usuários de maconha, mas é comum fazerem buscas em bagagens de passageiros em trens e estações de metrô, inclusive com cachorros.

BANGLADEH

Nível de tolerância: (1-5) 4.5

O consumo de ópio e maconha é tradicional em Bangladesh. Não existem leis locais reais relativas à maconha - apenas alguns tratados internacionais que não querem dizer muita coisa. É totalmente sossegado. Não é uma preocupação da polícia.



BÉLGICA

Nível de tolerância (1-5): 4

A posse de até 3g de maconha por adultos, para uso pessoal, é tolerada. Também é tolerado ter uma planta fêmea em casa. A polícia irá registrar o nome do indivíduo na posse, mas o Estado belga não o processará. Uma nova lei para permitir o uso medicinal da maconha resultou em a Polícia se tornar mais indulgente sobre a posse de pequenas quantidades de Cannabis não-medicinais.

BRASIL

Nível de tolerância (1-5): 2

Importar, exportar, produzir, comprar, vender, expor à venda, oferecer, prescrever, manter ou negociar maconha, mesmo que de graça: 5 a 15 anos de prisão e R$500-R$1.500 de multa. A maconha é uma droga ilícita no Brasil e a o usuário poderá ser enquadrado como traficante pela lei que, nesses casos é de um rigor extremo, colocando um usuário na mesma condição de um traficante de verdade. No entanto, há substituição por reabilitação obrigatória para os usuários. A polícia é intolerante, mas quase ninguém é sequer levado para a delegacia por posse de maconha, pois a grande maioria dos policiais aceitam (e até mesmo sugerem) uma propina em troca de liberdade.

CANADÁ

Nível de tolerância (1-5): 4.9

A maconha é legal para uso medicinal em Montreal, com autorização de um médico. Em janeiro de 2003, um tribunal de Ontário tornou inconstitucional a lei que bania a posse de maconha. Fumar sem autorização médica é ilegal, mas na prática não há problemas com a lei por fumar maconha no Canadá.

CHILE

Nível de tolerância (1-5): 4

De acordo com a legislação chilena, é legal consumir maconha em casa e ter uma pequena quantidade para uso pessoal (5-10 gramas), e o uso médico também é permitido, mas é ilegal vender e comprar. Também é legal plantar em casa, contanto que seja para uso pessoal. Mas é proibido fumar na rua, mas se você souber onde fazê-lo, provavelmente não será pego. Mirantes e ruas residenciais geralmente são locais tranquilos para fumar, especialmente à noite. Se você for pego pela polícia, eles irão apenas repreendê-lo, mas se você for pego comprando ou vendendo, estará em apuros… Em hipótese nenhuma tente subornar um policial chileno, eles são considerados os mais honestos da América Latina e a sua tentativa de suborno só piorará ainda mais as coisas.

CHINA

Nível de tolerância (1-5): 3.5

Fumar maconha é ilegal na China, mas como a Cannabis é uma grande indústria na China (indústria têxtil, de cordas etc.), o cultivo de Cannabis é legal. Por isso, tecnicamente não é ilegal possuir maconha. No entanto, os policiais não seguem necessariamente a lei, então podem lhe causar problemas se você for pego, por isso tome cuidado. Um ponto a favor é que os policiais chineses geralmente não perturbam turistas.

COLÔMBIA

Nível de tolerância (1-5): 4

A maconha é facilmente acessível. A polícia é muito corrupta, eles geralmente irão perturbá-lo caso você seja pego com qualquer quantia, mas nada que 20.000 pesos (cerca de US$ 10) não resolva.

COSTA RICA

Nível de tolerância (1-5): 4.5

A maconha é ilegal na Costa Rica, assim como qualquer atividade relacionada. Mas a lei é muito passiva, você pode fumar na frente da delegacia sem ser perturbado, eles não irão reagir. No entanto, caso venha a ter algum problema, não tente subornar os policiais.

CUBA

Nível de tolerância (1-5): 2

A maconha é ilegal em Cuba, e a aplicação da lei é rígida. A polícia é super reacionária - para eles, maconheiro é marginal que merece mofar na prisão. Muito cuidado!

DINAMARCA

Nível de tolerância (1-5): 4

Legislação: A maconha não é legal na Dinamarca, e por isso é qualquer ação relacionada (fumar, comprar, cultivar, vender, etc.) é ilegal. No entanto, os esforços de aplicação da lei feita pela polícia são escassos. A polícia não está preocupada com os fumantes. Eles provavelmente não irão perturbá-lo caso vejam você fumando.

EQUADOR

Nível de tolerância (1-5): 4

A legislação no Equador permite carregar até dois cigarros de maconha para uso pessoal. O cultivo e a venda são proibidos. A Polícia não “caça” maconheiros na rua nem irá processar ninguém fumando em local privado ou em locais abertos, como festivais de música. As pessoas fumam normalmente na rua, no carro, e às vezes no trabalho. A maconha não é considerada um problema e fora das zonas ricas é comum sentir seu cheiro em toda parte. Se um policial pegá-lo fumando, eles irão pegar o seu cigarro e deixá-lo ir embora. Se for pego com mais de 2 baseados, por alguns trocados eles geralmente não lhe causarão problemas. Na prática, apenas os traficantes vão presos.

ESPANHA

Nível de tolerância (1-5): 4.5

A Constituição da Espanha dá proteção considerável para o que as pessoas fazem na privacidade de suas casas. A lei espanhola diz que o comportamento pessoal em um lugar privado (e isso inclui propriedades particulares e anexos) é protegido pela Constituição. A controvérsia é que a polícia pode fazer um mandato de busca e apreensão na sua casa se acharem que você é traficante. Quando um estrangeiro é pego fumando, a Polícia irá contactar a respectiva embaixada. Mas é muito raro haver problemas.

EUA

Nível de tolerância (1-5): 4

Cada Estado tem a sua própria Legislação. A Proposta 215 da Califórnia legalizou o uso medicinal da maconha naquele Estado em 2002. A posse e o cultivo não são mais uma ofensa criminal, desde que haja uma prescrição médica. Na prática, legalizou para todo mundo, pois basta ir ao médico e inventar um problema qualquer para que ele libere a receita médica. A posse de até 28 gramas sem uma prescrição médica não é mais uma ofensa que acarrete em prisão; geralmente paga-se uma multa de US$ 100. A posse de mais de 28g pode resultar em prisão de até 6 meses e uma multa de US$ 500. Em Nova York, a posse de até 25g é punível com uma multa de US$ 100 para a primeira ofensa. Para a segunda ofensa, a multa aumenta para US$ 200 e ofensas subsequentes resultam em multa de US$ 250 e até 15 dias de prisão. A posse de mais de 25g e o “flagra” de alguém fumando em local público é punível com até 3 meses de prisão e uma multa de até US$ 500.

FRANÇA

Nível de tolerância (1-5): 3

A maconha não é legal na França, embora seja bem tolerada. Sem problemas, desde que você evite ser demasiado óbvio. Qualquer ação relacionada com maconha e haxixe (compra, venda, plantio, fumo), é uma ofensa criminal que impõe uma pena de dois meses a um ano de prisão, além de uma multa de 56 € a 1.680 €.

HOLANDA

Nível de tolerância (1-5): 5!

Para qualquer pessoa com mais de 18 anos, o haxixe e a maconha são livres, legais e disponíveis. Você pode comprar um máximo diário de cinco gramas de haxixe ou de maconha nos Coffeeshops. A polícia não prende usuários de drogas leves. Os parques vivem abarrotados de pessoas fumando nos gramados, pegando Sol, lendo um livro, conversando ou fazendo um piquenique, com crianças brincando ao redor e senhoras de terceira idade passeando ao lado normalmente. A maconha simplesmente não é um tabu na Holanda. Não quer dizer que todos fumem, mas o holandês tem muito uma atitude do tipo “Faça o que quiser, só não enche o meu saco”, por isso não existe patrulha ideológica nem pregação contra o que quer que você faça. Na Holanda, você tem toda liberdade do mundo para ser e fazer o que quiser, desde que isso não invada o espaço do próximo.

ILHAS MALDIVAS

Nível de tolerância (1-5): 4

Não existe legislação adequada. Supostamente é ilegal, mas todo mundo fuma sem problemas. A polícia geralmente não incomoda estrangeiros, mas é sempre bom ficar ligado e fumar só no hotel ou em locais isolados. Ninguém vai para a cadeia, mas se você for pego terá seu 'material' confiscado.

ÍNDIA

Nível de tolerância (1-5): 4

Na teoria é ilegal, e a lei diz que você pode pegar de 6 meses a 2 anos de prisão, mas na prática ninguém liga, é raríssimo alguém ser preso. Mas se você for pego com maconha no aeroporto, certamente terá problemas.

INDONÉSIA (BALI)

Nível de tolerância (1-5): 1!

Apesar de ser o paraíso dos surfistas, a posse, a venda e o consumo de maconha são ilegais, puníveis com prisão de 10 anos de prisão, e o tráfico pode resultar em pena de morte. As leis são aplicadas fortemente, especialmente nos últimos tempos devido a paranóia com ataques terroristas, por isso a polícia constantemente “dá dura” nas pessoas. Não pode dar sopa!

IRÃ

Nível de tolerância (1-5): 4.5

O plantio de maconha é legal se for para fins alimentares, pois muitos iranianos comem as sementes, assim como as de girassol, e também existem empresas em Teerã que extraem o óleo das sementes para vendê-lo legalmente. A pena por posse de maconha pra fins recreativos é uma multa de 10.000 Rials (US$ 1,25) para cada grama em sua posse, e enquanto você tiver menos de 10-15 gramas, não terá aborrecimentos. A Polícia não irá perturbá-lo se você não agir de modo suspeito.

IRAQUE

Nível de tolerância (1-5): 5!

Não existem leis relativas ao consumo de maconha no Iraque. A maconha simplesmente não é um issue no Iraque, e se você perguntar a um policial onde pode encontrar maconha, ele provavelmente lhe dirá onde comprar pelo melhor preço. Muitos soldados americanos recebem maconha pelo correio e usam sem o menor problema.

ISLÂNDIA

Nível de tolerância (1-5): 3

Fume em área privada e você não terá problemas. Se for pego, uma pequena fiança é cobrada. No entanto, o usuário fica “fichado” para sempre. Você não pode ser revistado pela polícia contra a sua vontade, a não ser que esteja sendo preso por algum crime.

ISRAEL

Nível de tolerância (1-5): 4

Fumar maconha é crime em Israel, mas se você for pego por pequenas quantidades, um bom advogado criminal poderá tirá-lo rapidamente do problema. A lei é muito frouxa. É normal as pessoas fumarem em bares, na rua, em universidades etc. É muito raro ser importunado pela polícia. Eles estão muito mais preocupados com terroristas do que com maconheiros. Mas se você for pego com uma quantidade maior do que a usada para consumo pessoal, poderá ter problemas.

ITÁLIA

Nível de tolerância (1-5): 4.5

A maconha é ilegal, mas é tolerada para uso pessoal. Uma nova lei pode ser aprovada permitindo a posse de até 5 gramas de qualquer droga para uso pessoal. A polícia é muito relaxada na Itália. Eles irão abordá-lo se você fumar na cara deles, mas enquanto estiver numa praça lotada, ou na sua casa/no quarto do seu hotel, não se preocupe com nada. Eles estão mais ocupados flertando com meninas e fumando cigarros.

JAMAICA

Nível de tolerância (1-5): 4.5

É ilegal, mas a tribo de Jah não quer nem saber e fuma na moral. A tolerância é muito grande. A polícia simplesmente não se preocupa com os maconheiros.

JAPÃO

Nível de tolerância (1-5): 1!

É super ilegal fumar maconha no Japão, passível de punição penal de até 7 anos! Os japoneses são geralmente muito caretas. Se um japonês pegar você fumando, ele provavelmente irá procurar um policial para denunciá-lo. Não fume na rua, nem mesmo em parques públicos, pois sempre tem alguém de olho, e é quase certo que em poucos minutos haverá um policial lhe dando voz de prisão. Mesmo em casa ou no hotel, se o cheiro sair e alguém sentir, não fique surpreso se um policial bater à sua porta. O importante é que os policiais não podem revistá-lo sem o seu consentimento. Ou seja, o problema mesmo é ser visto fumando ou comprando. A cultura japonesa é diferente da ocidental, lá eles pensam no coletivo, em detrimento do individual, por isso qualquer coisa que "saia da linha" eles repreendem fortemente, pois veem isso como uma ameça ao status quo japonês. Se for fumar maconha no Japão, fume num lugar onde você tenha absoluta certeza de que ninguém o verá fumando nem sentirá o cheiro, tipo numa montanha deserta, porque nas cidades, a paranóia é forte!

KUWAIT

Nível de tolerância (1-5): 1!

A polícia será um grande problema se você for pego fumando maconha ou haxixe, mas é fácil evitar a Polícia, basta evitar fumar em público. Se você for pego, não vai fazer a menor diferença se você tem apenas um baseado no bolso ou se está com 2 kg de heroína, eles irão enviá-lo para a prisão de qualquer maneira. Traficantes são muitas vezes condenados à forca.

MÉXICO

Nível de tolerância (1-5): 4

Se você for pego, é quase certo que a Polícia aceitará uma propina e o libertará sem mais problemas. O preço é definido pelo próprio policial. Geralmente cobram entre 15-30 dólares para os habitantes locais, e de 30-50 doláres para turistas. Lembre-se sempre que, mesmo se for levado até a delegacia, você acabará sendo liberado devido ao fato de que se você estiver carregando apenas um tipo de droga, e em pequenas quantidades, isso não é considerado uma ofensa criminal.

NEPAL

Nível de tolerância (1-5): 4.5

A maconha e o haxixe eram legais no Nepal até o final dos anos 70, por isso era o paraíso de hippies nos anos 60 e 70. Atualmente o cultivo, a venda, a compra e a posse são ilegais, mas geralmente ninguém se importa. Eles só ficam em cima de contrabando, não estão preocupados com usuários. A polícia não tem interesse em questões relacionadas com a maconha e se você é um turista ninguém se preocupa com o que você fumar. Caso seja pego, você pode comprar sua liberdade no local, geralmente por um preço muito reduzido. Muitas pessoas fumam maconha e haxixe no Nepal: é comum os homens santos ou sadhus (como são chamados localmente) que vivem nos templos fumarem maconha. As pessoas do Nepal até mesmo veneram o Senhor Shiva que fuma maconha, e há um festival que comemora o seu aniversário onde a maioria das pessoas fumam nesse dia. Muitas pessoas idosas nas aldeias fumam. Virtualmente, mais de 60% dos jovens do Nepal fumam maconha; é um dos país mais amigáveis de ervas daninhas no mundo...

NORUEGA

Nível de tolerância (1-5): 4

O governo da Noruega proíbe a posse e o uso de haxixe ou maconha. Você pode ser preso por posse de maconha na Noruega, no entanto, entre todas as cidades da Noruega, Oslo é uma das cidades mais amigáveis ao seu uso. A polícia não está interessada em usuários e não fará busca a menos que você esteja fumando na frente deles. É altamente ilegal, por isso se você for pego, será punido. Mas, muito provavelmente você não será pego, porque a Noruega é um país onde muitos usam drogas. A polícia sabe que não adianta correr atrás de tantos usuários, por isso se você não for um menor de idade usando escancaradamente na rua, ninguém irá incomodá-lo.

NOVA ZELÂNDIA

Nível de tolerância (1-5): 4

A maconha é ilegal na Nova Zelândia, assim como qualquer ação relacionada (cultivo, compra, uso etc.). O uso de até um grama é tolerado. Na prática, ninguém se importa se você fuma.

PAQUISTÃO

Nível de tolerância (1-5): 4

É ilegal, mas quase todo mundo fuma, e é muito raro alguém ser preso. Você vê pessoas sentadas no parque e fumando ao ar livre. Também é comum ver motoristas fumando enquanto dirigem. A polícia é praticamente inexistente.

PORTUGAL

Nível de tolerância (1-5): 4.5

A posse de maconha para uso pessoal não é mais um crime em Portugal, e as autoridades não têm interesse em prender maconheiros. É comum eles fazerem "vistas grossas". Mas se você for pego, duas coisas podem acontecer: você pode ser multado e, possivelmente, forçado a permanecer na cadeia durante a noite; ou a polícia pode simplesmente confiscar a sua ganja e deixar você ir embora.

REINO UNIDO

Nível de tolerância (1-5): 4

O uso de drogas não é uma ofensa criminal no Reino Unido, mas a posse e a compra são ilegais. Muitas pessoas fumam maconha no Reino Unido, mas como é ilegal, ninguém fica dando mole na rua. Geralmente as pessoas fumam somente em casa. As drogas são divididas em três classes: A (para drogas muito pesadas, como heroína), B (para drogas mais ou menos pesadas, como ecstasy) e C (para drogas leves, como poppers). A maconha costumava pertencer à classe C, mas contra todas as evidências e recomendações científicas, o governo decidiu classificá-la como droga classe B. O fornecimento, o tráfico e o cultivo podem dar até 14 anos de prisão. A pena máxima por posse foi reduzida de cinco para dois anos de reclusão.

REPÚBLICA CHECA

Nível de tolerância (1-5): 3.5

Embora o movimento para a legalização da maconha na República Checa seja altamente ativo, a maconha ainda não é legal por lá. No entanto, na prática seu uso é tolerado. É comum ver pessoas fumando nas ruas, em bares e em clubes noturnos. Sua proibição é uma lei caduca nesse país, é só questão de tempo até que seja legalizado.

ROMÊNIA (BUCARESTE)

Nível de tolerância (1-5): 1!

A legislação na Romênia é muito rigorosa e conservadora. Se você for pego com 1g no seu bolso, é cadeia na certa. A pena varia de 3-5 anos para o usuário e de 15-17 para o traficante. Há policiais à paisana na maioria dos clubes, pubs e bares, por isso o melhor lugar para desfrutar do seu fumo é em um ambiente privado. A Polícia irá prendê-lo se flagrá-lo fumando ou se sentir o cheiro, mas se você estiver apenas de posse, eles não podem revistá-lo contra a sua vontade, a não ser que você tenha feito alguma coisa de errado. Há cada vez mais vozes na Romênia que dizem que o consumo de drogas não deve ser considerado uma ofensa criminal e é muito provável que a legislação mude nos próximos anos.

RÚSSIA

Nível de tolerância (1-5): 3

A Cannabis é ilegal na Rússia. A posse de até 6 gramas de maconha é descriminalizada, com multas brandas, ficando mais pesadas se você for pego com até 30 gramas, mas ainda não há prisão. Você terá muitos problemas se for pego com mais do que 30 gramas. A sua melhor chance é imediatamente oferecer um suborno, pois como o que está em jogo é ser enviado para a prisão para ser encarcerado por anos, eles cobram bastante caro pela propina (no mínimo US$ 500).

SUÉCIA

Nível de tolerância (1-5): 1!

A posse, compra e venda de qualquer tipo de droga é considerada uma ofensa criminal na Suécia. O sistema sueco judicial divide delitos de drogas em categorias menores, simples e graves, com base na quantidade de drogas envolvidas. Os condenados por delitos menores pode ficar até seis meses na prisão. Infrações simples levam uma pena de três anos, enquanto as condenações graves levam de 3-10 anos de reclusão. A Suécia tem uma das políticas contra drogas mais duras do mundo. Os infratores maiores de 18 anos são sempre condenados. Talvez por isso a Suécia tenha tantos problemas com alcoolismo, já que é uma droga legalizada, o que acaba sendo a alternativa "recreativa" mais popular.

SUÍÇA

Nível de tolerância (1-5): 4

A Suíça é um Estado Federal e a lei sobre drogas é a mesma para todas as províncias. De acordo com a lei suíça, é ilegal possuir ou transportar maconha ou haxixe, com exceção do consumo privado de pequenas quantidades. Geralmente não é arriscado fumar fora de casa, pois não há realmente muitos policiais. Se você for pego, a polícia vai aplicar uma multa. Menores de 18 anos que forem pego fumando maconha são levados para delegacia e são liberados somente por seus pais. Fumar perto do lago é provavelmente o lugar menos seguro para se fumar ao ar livre.

URUGUAI

Nível de tolerância (1-5): 5!

O Uruguai é como Amsterdã sem coffeeshops, com preços mais baratos e melhores condições meteorológicas. Pelo fato de ser um país pequeno, foi mais fácil para os políticos chamarem a atenção sobre os altos custos de uma inútil guerra contra as drogas, apelando para a sua descriminalização. O uso de maconha é muito tolerado no Uruguai, mas o tráfico é condenado. "O consumo e a posse para uso pessoal estão especificamente protegidos por lei, mas o problema surge na hora de conseguir a substância que a lei permite ter, já que se consideram delitos a produção, a venda e o fornecimento", afirma uma ONG uruguaiana pela liberação da Cannabis.

VENEZUELA

Nível de tolerância (1-5): 4.8

Nos termos da Constituição atual, você pode possuir até 20g de maconha e 2g de cocaína. Não é permitido plantar em casa. Se for pego com mais de 20 gramas, você será considerado traficante e pegará até 20 anos de cadeia. Definitivamente, não é uma boa ideia traficar

Fonte = tranzine.com.br.

06 julho, 2012

Maconha pode Frear Cancêr de Mama




Maconha pode frear câncer de mama, diz estudo.

Segundo levantamento realizado por pesquisadores da Universidade Complutense de Madrid referentes a câncer em mulheres, os tumores de mama representam 30% dos diagnósticos.

O grande problema, segundo os cientistas envolvidos na pesquisa, é que em um terço dos tumores de mama estão presentes os chamados receptores ErB2. Vale dizer: tumores dos mais agressivos e, com relação à portadora, a causar poucas chances de sobrevivência. Em especial, “quando encontradas células pouco diferenciadas, extremamente invasivas e em condições de se multiplicarem abundantemente”.

A resposta aos tratamentos convencionais é insuficiente, sempre segundo os pesquisadores.

O emprego de anticorpos monoclonais contra os ErB2, última novidade no tratamento, não alcançou resultado positivo em 75% das pacientes. E em 15% das que conseguiram resposta ao tratamento houve desenvolvimento de metástases.

Diante desse quadro, os cientistas da Universidade Complutense de Madrid foram à luta, em busca de uma nova forma para tratamento contra os ErB2. Partiram de um dado conhecido: os canabinóides, presentes na erva canábica conhecida popularmente por maconha (marijuana), produzirem efeito antitumoral, conforme experiência in vitro .

Em animais teve início um experimento a base do THC (tetra-hidro-canabinol). Tudo com o emprego de um derivado capaz de agir nos receptores celulares para os canabinóides chamados CB2, que não geram efeito psicoativo. Os canabinóides empregados inibiram a proliferação das células tumorais e impediram o aumento dos vasos sanguíneos que irrigam o tumor.

Os pesquisadores lograram demonstrar que os canabinóides agem, também, na gênese dos tumores. Para eles, “o sistema endocannabinóide contribui para manter o equilíbrio interno”. A conclusão que apresentam é a seguinte: “Os resultados constatados fornecem uma evidência pré-clínica a indicar, fortemente, o emprego de terapias à base de canabinóides e isto para o tratamento do tumor mamário ErB2-positivo”.

PANO RÁPIDO. Muitos são os opositores ao emprego médico-terapêutico da maconha. Parecem viver no começo da Idade Média, período de muitos medos. Aliás, medos causados pela ignorância.

Pior, não conseguem esses opositores distinguir o uso terapêutico do recreativo. Como são contrários ao uso lúdico, como se fosse possível uma sociedade sem uso de drogas, acabam por achar que o emprego terapêutico da maconha contribuirá para a sua legalização.

Com tal postura ideológica, ainda se autointitulam doutores. Na verdade, doutores das trevas.

A pesquisa mencionada neste post está publicado na revista científica Molecular Câncer.

Fonte = Terra.com.Br.



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